Encanto: A Magia dos Quinze Anos

Olá meus amores, tudo bem? Fomos convidadas para assistir o Desfile Encanto no final do mês de Outubro deste ano. Coleção voltada para adolescentes. Quinze anos a idade encantadora. Momento em que tudo ainda parece possível e cada escolha carrega o peso de uma descoberta. É nesse limiar entre menina e mulher que a coleção Encanto, de Rosi Ribeiro, encontrou sua razão de existir. No desfile que tomou a passarela como um jardim encantado, cada vestido contou uma história de transformação — aquela que acontece quando a garota olha no espelho e, pela primeira vez, reconhece a mulher que está nascendo.

Os vestidos de debutante da coleção traduzem o luxo e a delicadeza dos jardins das princesas Disney, mas vão além da fantasia. Eles compreendem que aos quinze anos existe uma dualidade deliciosa: o desejo de ser vista e a timidez de se expor, a vontade de voar e o medo de cair. Rosi Ribeiro capturou essa tensão em cada camada de tule, em cada bordado que brilha como segredo sussurrado.

A paleta de cores respira inocência e ousadia ao mesmo tempo. Tons pastel conversam com metalizados vibrantes. Silhuetas princesas dividem espaço com recortes modernos. É a moda entendendo que a debutante de hoje não quer apenas usar um vestido — ela quer que ele pulse junto com seu coração acelerado, que acompanhe seus passos inseguros na pista de dança, que a proteja e liberte simultaneamente.

Cada peça da coleção Encanto funciona como um portal. Não para um mundo de fantasia distante, mas para a própria essência da garota que completa quinze anos. O vestido se torna testemunha silenciosa dessa passagem: do quarto infantil para a festa de gala, da proteção familiar para a descoberta de si mesma, do “era uma vez” para o “a partir de agora”.

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A passarela virou jardim. Os vestidos, flores que desabrocham no momento exato. E as debutantes? Elas são o movimento que dá vida a tudo isso. Porque como sempre dizemos na Stylist Online TV: a roupa só existe quando encontra o corpo que a transforma em narrativa.

Rosi Ribeiro não criou apenas vestidos de festa. Ela costurou memórias que essas garotas carregarão para sempre — o dia em que vestiram não só um traje, mas a coragem de se tornarem quem sempre foram.